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Das dez cidades mais violentas do país cinco estão na Bahia, aponta estudo

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A violência no Brasil é extremamente concentrada em algumas regiões e municípios. Esta é a principal conclusão do Atlas da Violência 2018 – políticas públicas e retratos dos municípios brasileiros, divulgado no fim da manhã desta sexta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Cinco das dez cidades brasileiras com as maiores taxas de mortes violentas, dentre aquelas que têm mais de 100 mil habitantes, estão na Bahia. No ano do estudo, o país tinha 309 municípios com número de habitantes superior a 100 mil.

Eunápolis, no extremo sul do estado, é a cidade baiana com o segundo pior dado do pais. Segundo o Atlas, o município teve uma taxa de 124,3 mortes violentas para cada grupo de 100 mil habitantes. Os números só foram piores do que os registrados em Queimados, no Rio de Janeiro, onde a taxa de homicídios, no mesmo período, foi de 134,9.

Logo depois de Eunápolis, estão mais três cidades baianas. Segundo o Atlas, o terceiro município mais violento do país foi Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Por lá, a taxa foi 107,7 mortes violentas para cada cada grupo de 100 mil habitantes.

Em seguida vêm Porto Seguro, no extremo sul, com 101,7 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes; e Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, com taxa de 99,2 mortes. Na lista das dez cidades mais violentas do país, Camaçari, também na região metropolitana de Salvador, aparece em oitavo lugar com uma taxa de 91,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

Entre os dez municípios do País com menor taxa de mortes violentas, destacam-se seis de São Paulo. O município menos violento do Brasil é Brusque, em Santa Catarina, com uma taxa de 4,8; seguido de Atibaia (SP), Jaraguá do Sul (SC), Tatuí (SP), Varginha (MG), Jaú (SP), Lavras (MG), Botucatu (SP), Indaiatuba (SP) e Limeira (SP). “Fica claro que, com planejamento e políticas focalizadas territorialmente, é possível mudar a realidade dessas comunidades, com grande impacto nas condições de segurança pública das cidades e mesmo do país”, aponta o relatório.

Com informações do G1.

Esta postagem foi publicada em 15 de junho de 2018 14:47

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